Uma das coisas que mais me chamou atenção no apartamento onde fiquei em Bogotá, foi o facto do prédio ter porteiro 24/24 horas.
O porteiro é que abre a porta e o portão do estacionamento do prédio. Caso tenha de se ausentar fecha tudo à chave e temos de tocar à campainha que existe à entrada, pois só ele tem a chave.
Se se tratar de uma visita, ele pede primeiro a nossa autorização para a deixar subir.
Esta situação fazia-me sentir segura quando ficava em casa sozinha, já que isto de ir para um país que se diz pouco seguro deixa-nos apreensivos. Ainda assim, havia portas de entrada de apartamentos com 4 fechaduras...
O porteiro estava numa secretária, onde tinha um TV e por trás da secretária tinha um WC, como podemos ver.
O P. inclusive disse-me que nos condomínios fechados, é normal haver seguranças armados a fazerem de Porteiros actuando da mesma maneira.
O mais comum em Portugal é o prédio ter um código para abrir a porta de entrada no edifício, mas não considero que seja seguro pois ainda é possível abrir a porta com chave, além disso muito facilmente alguém transmite o respectivo código.
Uma vez que a crise trouxe infelizmente mais insegurança a Portugal, pelo menos uma vez por ano o código da entrada deveria ser mudado.
Outra coisa que me deixou surpresa foi o facto da limpeza do prédio ser feita todos os dias, normalmente coincidia com a nossa hora de almoço. Ao contrário do que verifico na maioria dos prédios de cá, onde a limpeza é feita muitas vezes apenas semanalmente ou quinzenalmente.
Bem sei que em Portugal existe muitas vezes a dificuldade de pagar o condomínio, mas a questão é que nalguns casos nem a limpeza é feita, nem os próprios condóminos têm o cuidado de manter as partes comuns limpas.